Você sabia que para cada 1 Kg de peso perdido no primeiro ano após o diagnóstico do Diabetes tipo 2, pessoas com sobrepeso aumentam sua chance de sobrevida em 3 a 4 meses?
O ideal é (mais uma vez) investir em alimentação equilibrada e atividade física diária.
15 de abr. de 2011
12 de abr. de 2011
QUE VENHA A PÁSCOA...E TAMBÉM O CHOCOLATE!
Páscoa chegando...para muitos a data de celebração da paz e renovação das esperanças é marcada pela presença dos coelhos e dos deliciosos ovos de chocolate. Mas e aí? E o tal do chocolate, pode?
Sim, pode! O chocolate é um alimento nutritivo, fonte de magnésio, manganês, potássio, ferro, cobre e vitaminas B e E.
O cacau e o chocolate amargo contém altas concentrações de antioxidantes, como os flavonóides e polifenóis, que podem auxiliar na redução dos níveis de LDL (colesterol ruim) e aumento do HDL (colesterol bom), o que diminui o risco de doenças cardiovasculares. O cacau é rico em arginina, um aminoácido com função vasodilatadora, estando relacionado à diminuição da pressão arterial. Possui alto poder antioxidante, é modulador da função imunológica e inflamação.
Além disso, o chocolate estimula a produção de serotonina, neurotransmissor relacionado à sensação de bem-estar, ajudando a combater a ansiedade e depressão. Contém substâncias químicas que aumentam energia, humor e sentimentos de bem-estar.
Fonte ainda de cafeína e teobromina, o chocolate atua como estimulante e melhora o raciocínio.
Apesar de seus benefícios, é importante lembrar que o chocolate é um alimento calórico e deve ser consumido com moderação, pois é rico em gorduras e açúcares, contribuindo para o aumento de peso.
Chocolate para todos!
O chocolate amargo, que contém em sua composição maior teor de cacau que os demais e menor quantidade de açúcar, contém altos índices de flavonóides que diminuem a pressão sanguínea, reduzem o LDL colesterol e protege contra doenças do coração. Não contém glúten e lactose.
Para os diabéticos, há os chocolates na versão diet, sem adição de açúcar. No entanto, deve-se ter atenção a quantidade ingerida, pois para compensar a falta de açúcar, ganha maior dose de gordura, sendo mais calórico do que o chocolate ao leite tradicional.
O chocolate à base de soja, é 100% vegetal, feito com extrato de soja, sem lactose ou glúten. Disponível em bombons, barras e ovos de Páscoa, esta guloseima é especialmente indicada para pessoas com intolerância à lactose e celíacos. A versão sem açúcar pode ser consumida por diabéticos.
Outra alternativa para intolerantes à lactose e/ou celíacos, é chocolate de alfarroba, uma vagem que após torrada e moída resulta em uma farinha utilizada como substituta do cacau. Tem apenas 0,7% de gordura, é pouco calórica, além de ser rica em fibras e não conter cafeína. Seu sabor é similar ao do chocolate amargo. Este produto pode ser encontrado em barra, pó, bombons, gotas e ovos de Páscoa. Sem adição de açúcar, pode ser consumido por diabéticos.
Fonte: Mundo Verde – Nutricionista Bruna Murta (com algumas pequenas modificações).
10 de abr. de 2011
MEU FILHO SÓ COME O QUE QUER...
Uma das maiores preocupações de muitos pais está justamente na ALIMENTAÇÃO de seus filhos.
A maioria das mães em consultório ou até mesmo no convívio social sempre questiona e relata que seus filhos não comem nada ou que é difícil fazê-los comer frutas, verduras e legumes.
Pois bem, vale então falarmos um pouco mais sobre este assunto...
As crianças nascem apreciando o gosto DOCE e o SALGADO. Já o AMARGO e o AZEDO são menos apreciados e necessitam de maior tempo de aprendizado para se adquirir o gosto por eles.
Isto mesmo: APRENDIZADO! Para nos alimentarmos de maneira saudável e prazerosa também devemos passar por este processo.
O primeiro aprendizado de nossa alimentação vem da família que temos e de sua relação com o alimento.
Os bebês têm tendência a aceitar bem os alimentos oferecidos pelos adultos. No entanto, por volta dos 3 anos conquistam mais autonomia e isto faz com que queiram realizar suas próprias escolhas. Um alimento até então bem aceito, passa a ser rejeitado.
Acontece também a diminuição do volume das refeições o que é considerado normal nesta fase.
As crianças rejeitam novidades, ou seja, não aceitam novos alimentos dizendo não gostar sem ao menos provar. Isto acontece muito com verduras e legumes por terem um sabor mais neutro e por não conferirem tanta saciedade como os alimentos ricos em gorduras, por exemplo.
Eis aí um dos grandes dilemas que os pais enfrentam e é nessa hora que devemos ficar mais alertas. Estudos concluíram que para uma criança de 2 a 4 anos adquirir o gosto por um determinado alimento e passar a consumi-lo em quantidade suficiente é necessário que ela o experimente de 8 a 10 vezes.
Para as crianças com mais de 4 anos talvez devamos ofertar os alimentos de 10 a 15 vezes para termos este efeito, agindo sempre com tolerância, persistência e firmeza.
Portanto não desista ao primeiro NÃO de seu filho!!!
DICAS IMPORTANTES
- Estabeleça e cumpra horários para as refeições;
- Mantenha um ambiente agradável e sem distrações no momento das refeições;
- Diminua o volume de líquidos durante as refeições. Sendo que o ideal é ofertá-los apenas 30 minutos após ter finalizado;
- Ofereça primeiramente a salada;
- Deixe a criança participar, sempre que possível, da escolha dos alimentos (feira, supermercado, sacolões);
- Ouse, seja criativo!
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